(4ª Parte)
…
Ao aparecerem no bloco, o homem viu-os e prendeu-os. O Rui e a Joana não aguentaram ficar a ver os seus amigos ali prestes a morrerem.
Os ladrões começaram a falar entre si:
- Bem, agora já não é só a escola a explodir também temos os miúdos. – disse a mulher que fazia parte da quadrilha.
A quadrilha foi para a sala dos professores, deixando o Pedro, a Rita, o Martim e a Carla sozinhos. Os amigos aproveitaram o momento para os soltar; mal soltaram a Carla os homens apareceram e deram pela falta dela.
- Não eram dois rapazes e duas raparigas? – perguntou um dos homens.
- Acho que sim, mas não tenho a certeza.
- Vamos, tirem só os últimos computadores e depois ponham a bomba a funcionar. - disse a líder que era uma mulher, com um ar muito estranho.
A Joana olhou de alto a baixo para a mulher e reparou que ela tinha muitos anéis de ouro e pedras preciosas nas mãos, mas por outro lado parecia uma empresária de respeito. A Joana comentou com o Rui:
- Como é que uma mulher de respeito se tornou nisto?
- Estás mais interessada no aspecto da mulher em vez de arranjarmos um plano para salvar o resto do grupo!
- Ai, desculpa, mas é que a mulher…
- A mulher nada.
De repente, os ladrões vão-se embora deixando a bomba a contar. A Carla, a Joana e o Rui aproveitam para ir libertar os amigos.
Passados uns dois minutos já estão todos fora de perigo, mas a bomba ainda estava a contar.
Faltava um minuto para que a bomba rebentasse. O Martim que era o que sabia trabalhar com cabos e fios eléctricos, começou a pensar qual seria o fio. Cortou o fio que, em quase todos os casos, é o certo.
Enquanto o Martim estava no bloco a desactivar a bomba, os outros foram atrás dos ladrões. Não chegaram a apanhá-los, mas de repente, ouvem a sirene da polícia a chegar à escola. A Rita disse contente:
- Logo que me soltaram, eu chamei a polícia!
- É isso mesmo Rita! – disseram os restantes elementos do grupo.
No dia seguinte, o grupo teve muitas entrevistas para dar a jornais e à televisão.
Ana Bela Almeida Rodrigues Nº 1 - 7ºA
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